segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
A Hora de Saltar
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Divindo o Pão
Sra Riyoko é dona de uma pequena padaria na região de Fukushima, onde ocorreram os vazamentos nucleares decorrentes do terremoto em março de 2011, no Japão. Naquela época a região ficou isolada das demais cidades japonesas, sofrendo com a falta de água, energia, transportes e alimentos, obrigando a população local a andar muitos quilômetros para chegar às suas casas. Vendo esta situação e o movimento enorme diante de sua padaria, a sra Riyoko teve uma idéia: como ainda dispunha de muita farinha, fermento e demais ingredientes, decidiu reabrir a sua loja e fazer muitos pães para os clientes que passavam por ali. Chamou seus funcinários de volta e juntos produziram pães dia e noite, seguidamente, suficiente para suprir a procura dos moradores locais. Mas engana-se quem pensa que a sra Riyoko se aproveitaria da situação para lucrar com a sua padaria. A cada pessoa que passava diante de seu estabelecimento, entregava-lhe um pão quentinho que acabara de fazer, para amenizar o cansaço da longa jornada para casa, alimentar e dar novas energias, agradecendo também pelo seu lar que não havia sido destruído e pela saúde para conseguir ajudar os demais moradores, vizinhos e muitos amigos que haviam perdido tudo, menos a vontade de viver. Precisamos cada vez mais de exemplos como este, de super heróis anônimos que nos ensinam que dividir é ajudar. Que dividir é amar. E que dividir é viver.
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
O Guarda e a Câmara Fria
Fim de expediente numa fábrica de sorvetes de uma cidade na Noruega. O guarda observa a saída dos funcionários e após a saída de todos, intrigado, entra na fábrica e faz uma inspeção minuciosa, como que à procura de algo muito importante. Busca por todos os andares, departamentos e finalmente escuta um ruído abafado, ao longe. Aproxima-se e consegue escutar um homem gritando por socorro, dentro de uma das câmaras frias. Abre a porta e se depara com um dos funcionários, tremendo de frio, mas muito feliz e grato por salvar-lhe a vida. "Como sabia que eu havia ficado preso lá dentro, se não faz parte de seu trabalho inspecionar as câmaras frias?" perguntou ao guarda, ainda incrédulo. Ele sorriu e simplesmente disse: "Você é uma das poucas pessoas que me cumprimentam todos os dias, desejando um bom trabalho. Quando percebi que não havia saído da fábrica, sabia que algo havia acontecido e daí foi fácil lhe encontrar."
Num mundo em que a educação e a cortesia tem sido cada vez mais ignoradas e esquecidas, como que dentro de uma câmara fria, ainda somos capazes de nos emocionar com histórias como esta e ter a certeza de que ainda há tempo para mudar, de fazer uma nova história. Pense a respeito.
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