sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Impulse


Na década de 90 havia uma propaganda de desodorante que dizia: "Se alguém que você não conhece lhe oferece flores, isto é Impulse". Impulse... Pode soar piegas, mas pare por um momento e pense: alguém tem lhe oferecido flores, ultimamente? Se não flores, imagine algo mais simples, como uma gentileza ao lhe deixar que saia primeiro do elevador ou auxiliar a carregar aquela pesada bolsa. Não? Pois é, vivemos um momento onde não se vê muitos exemplos de gentileza, tamanha a preocupação de chegar rápido ao trabalho e de lá para a academia ou faculdade e por fim, chegar em casa.  Consegue se lembrar quando foi a última vez que deu passagem a outro carro ou cedeu seu lugar a um idoso? Como esperar do outro algo que nós mesmos não oferecemos? É preciso, antes de tudo, cultivar em nós mesmos esse hábito, uma ação diária e constante que se torna automática desde que dermos o primeiro passo. Como posso explicar a sensação que tive quando o motorista do ônibus em que estava parou mais próximo da entrada do meu trabalho, sabendo que teria que andar menos e ainda (sem saber) que eu estava muito atrasado? Este foi meu momento Impulse.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Preço


Todas as coisas boas tem o seu preço.
Comprar um carro, um imóvel é uma luta, um esforço de anos, para alguns. Aprender uma arte, uma profissão, requer muitas e muitas horas ou até anos de empenho, dedicação, estudo e treino.
Amar também é um processo que exige persistência, capacidade de escuta, de sofrimento e muita coragem e esperança. Quem não valoriza a si próprio ou desiste facilmente nunca encontrará um amigo. O mais importante na amizade é respeitar o amigo, sem exigir que ele seja como nós. Agindo desse modo, colaboramos para desenvolver a identidade e as originalidades de cada um. Este pensamento é dedicado ao Robson, que partiu hoje para outra dimensão. Muito Obrigado pela sua Amizade, Robson!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Maçã


De uma semente de maçã não se colhe banana ou laranja. Colhe-se maçã.
Mas pode colher-se maçãs doces ou azedas, duras ou macias, com bichos ou não.
Assim também são as pessoas. A grande diferença é que a fruta se colhe do pé, preso ao chão por raízes, enquanto nós temos os próprios pés. Para frutificar, a planta depende das condições do solo, do vento, dos nutrientes, enquanto nossos pés podem nos conduzir ao terreno mais propício. Temos o poder de escolher e de produzir as condições mais favoráveis ao nosso desenvolvimento pessoal.
Você decide a pessoa que quer ser. A cada momento.
E se não estiver gostando, poderá mudar. Depende só de você.