sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Impulse


Na década de 90 havia uma propaganda de desodorante que dizia: "Se alguém que você não conhece lhe oferece flores, isto é Impulse". Impulse... Pode soar piegas, mas pare por um momento e pense: alguém tem lhe oferecido flores, ultimamente? Se não flores, imagine algo mais simples, como uma gentileza ao lhe deixar que saia primeiro do elevador ou auxiliar a carregar aquela pesada bolsa. Não? Pois é, vivemos um momento onde não se vê muitos exemplos de gentileza, tamanha a preocupação de chegar rápido ao trabalho e de lá para a academia ou faculdade e por fim, chegar em casa.  Consegue se lembrar quando foi a última vez que deu passagem a outro carro ou cedeu seu lugar a um idoso? Como esperar do outro algo que nós mesmos não oferecemos? É preciso, antes de tudo, cultivar em nós mesmos esse hábito, uma ação diária e constante que se torna automática desde que dermos o primeiro passo. Como posso explicar a sensação que tive quando o motorista do ônibus em que estava parou mais próximo da entrada do meu trabalho, sabendo que teria que andar menos e ainda (sem saber) que eu estava muito atrasado? Este foi meu momento Impulse.

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