quarta-feira, 14 de julho de 2010

Avatar

Além do filme com o mesmo nome, Avatar também é um dos termos mais utilizados no programa de interação virtual Second Life, onde cada participante encarna um personagem, na maioria das vezes, totalmente diferente de sua vida real, seja para viver uma fantasia, fugindo da vida real e deixando de lado, pelo menos por algum momento, as obrigações, problemas e penúrias da realidade que o cerca ou simplesmente para se divertir e deixar extravasar seus mais profundos desejos. Voltando um pouco agora à nossa vida real, pense em quantas vezes nos vemos obrigados a assumir também papéis e personagens que necessariamente não fazem parte de nossos desejos e vontades? Aquele chefe que não pode demonstrar sua maior fraqueza; o médico graduado que é obrigado a aceitar um emprego qualquer por falta de oportunidade; a garçonete que tem que engolir os desaforos e cantadas dos clientes, o pai de família que acorda às 3h00 da manhã para trabalhar o dia inteiro e receber no final do mês o salário que mal dá para pagar as contas... e por aí vai. Assumir estes personagens inclui a obrigação de encarar, acima de tudo, a necessidade de ser você mesmo o tempo inteiro, respeitando seus próprios valores e crenças e não esquecendo de que você é o que é, com orgulho, independente se está metido num uniforme que o faz parecer um ancião ou se deixar influenciar pelo que as pessoas achem (ou o que você pensa que elas acham) de você. Quanto mais fugirmos da realidade e insistirmos em viver a fantasia, mais distante ficaremos do caminho da felicidade. A realidade, por mais dura que possa parecer, pode também ser uma caixa de boas surpresas. É isso aí, Joaquim, way to go!

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