Minha melhor amiga acaba de fazer uma das escolhas mais difíceis de sua vida. Escolha que traçará o seu destino para toda a vida. Lembro do filme "A Escolha de Sofia", de Alan J.Pakula, com Meryl Streep, que conta a história de uma polonesa nos campos de concentração na II Guerra Mundial que é obrigada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos para sobreviver. Caso não escolhesse, ambos seriam mortos. Como escolher um se ambos são parte de sua vida? Mas era necessário fazer a escolha, sem tempo para pensar e ela assim o fez, sentenciando o destino do outro e carregou para sempre esta dor e a culpa. Assim é também a nossa vida: cheia de escolhas, opções e a pressão por fazê-las, a todo custo. É preciso seguir nossos instintos, não esquecendo de nossa fé e de nossos sonhos, do amor que colocamos em todos os atos de nossas vidas. Entender que a mudança faz parte de nossa vida e que ela deve ser sempre para um bem maior, sim e que traga mais felicidade do que infelicidade! Tão importante também é saber perdoar a si mesmo quando descobrir que a escolha não foi acertada, não nos punir ou carregar remorsos, que não nos levarão a lugar algum. Porque escolhas são oportunidades de sermos felizes.
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